O médico, revolucionário e diplomata Ernesto Chevara ou mais conhecido como “Che” nasceu na cidade de Rosário na Argentina e faleceu em La Higuera, Bolívia. Desde que se formou na UBA Universidade de Buenos Aires partiu da sua terra natal para viver na Guatemala, Peru, Bolívia, México, Cuba e Congo Kinshasa. Chegando a exercer a medicina pela primeira vez numa colônia de leprosos no Peru, tornando-se um especialista no tratamento da doença.
Chevara foi levado a Cuba pelo então advogado Fidel Castro. Ambas foram apresentados por Raul Castro irmão desse no México. Já em território Cubano o agora comandante Che chefiava um grupo de revolucionários, recrutados no interior do país. Montou um hospital de campana que cuidava dos feridos e fazia pequenas incursões apenas contra os soldados liderados por Fulgencio Batista então Presidente. Sua grande vitória foi na cidade de Santa Clara, pois descarrilhou um trem repleto de soldados e armas e tomou posse do quartel general. Vale salientar que os seus restos mortais estão em uma imensa praça publica num mausoléu nessa cidade.
Foi após a tomada de Santa Clara, que o grupo revolucionário, liderado por Fidel Castro, tomou o poder chegando a Havana. Aí Che, tornou-se diplomata como também Presidente do Banco Central Cubano, e Ministro da Indústria. Entretanto Cuba ficou pequena demais, diante da sua pretensão e dos seus ideias socialistas. Os quais os levaram a Congo e
depois a Bolívia. Foi exatamente neste país em que foi capturado e assassinado por tropas locais.
Ernesto Chevara ou melhor Che Guevara foi nomeado pela revista Norte Americana Time como uma das 100 pessoas mais influentes do século XX. E o mesmo nunca foi o revolucionário sanguinário, homofóbico e racista que muitos tentam transforma-lo. Sua luta era levar os ideais socialistas, onde vigorava a exploração capitalista, principalmente na América Latina durante a primeira metade do século passado. Che foi, entre tantas coisas, um grande sonhador.
Como o mote do blog é o Direito Constitucional irei expor a nova Constituição cubana promulgada em 10 de abril de 2019. O novo texto constitucional reconhece a importância do mercado como também da propriedade privada. O Estado continua como a primordial pilar da economia. Entretanto seu regime de governo continuará sendo o comunismo. No âmbito das garantias e direito individuais e sociais destacam-se as inclusões da vedação de qualquer tipo de discriminação, sendo inclusa a de orientação sexual como a identidade de gênero; foi explicita a liberdade religiosa reconhecendo a laiciedade do Estado e o reconhecimento dos novos direitos referendo a proteção ao meio ambiente e principalmente a água. Ficando clara a proteção a seus recursos hídricos em prol de toda sua população.